Latest developments and implications of peace and conflict in Africa through the Global Peace Index 2022

Latest developments and implications of peace and conflict in Africa through the Global Peace Index 2022

The nineteenth conference:

Africa Sessions 19

Tuesday July 14, 2022
18.00h – GMT (Lisbon Time)

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With this virtual seminar, we once again open a GLOBAL STRATEGIC PLATFORM debate room: AFRICA SESSIONS, which will focus today the Global Peace Index (GPI) and the impact on security and defence in Africa.

The Global Peace Index is produced on a yearly basis by the Institute for Economics and Peace (IEP). Already in its 16th edition (2022), the GPI ranks 163 independent states and territories according to the level of what is defined as ‘peacefulness’.
It measures the state of peace across three domains: i) societal safety and security, ii) ongoing domestic and international conflict, iii) militarisation. The index is based on 23 quantitative and qualitative indicators each weighting on a scale of 1 (more peaceful)-5 (less peaceful).

Ghana ranks at the top of the most peaceful countries in Africa (40th place globally), whereas South Sudan is the least peaceful African country ranking also amongst the least peaceful in the world (159th place).
Based on the report findings and analysis, the webinar aims to provide an overview of the latest development and implications of peace and conflict in the African continent, both in North and Sub-Saharan African countries.

PANELIST

Serge STROOBANTS

Serge STROOBANTS

Institute for Economics and Peace

Director Europe & MENA at the Institute for Economics and Peace

INTRODUCTION

Salim Valimamade

Salim Valimamade

Professor

Vice-President of Global Strategic Platform

MODERATORS

Luis Bras Bernardino

Luis Bras Bernardino

Professor at University Military Institute and University of Lisbon

ANA CARINA S. FRANCO

ANA CARINA S. FRANCO

Researcher IPRI-NOVA
Independent Consultant

A geopolítica do petróleo e o impacto económico para Angola

A Geopolítica do Petróleo e o Impacto Económico para Angola

The eighteenth conference, in Portuguese:

Africa Sessions 18

Tuesday June 14, 2022
18.00h – GMT (Lisbon Time)

Vivemos atualmente numa sociedade caracterizada pelo fenómeno da globalização crescente, com impacto na economia, finanças, no desenvolvimento e na segurança. Neste contexto geopolítico energético desafiante e complexo, as Organizações e os Estados assumem, cada vez mais, um papel de relevo na criação de condições de negócio no sentido de contribuir para o desenvolvimento da sociedade.

A geopolítica energética, nomeadamente as questões relacionadas com o gás natural e o petróleo e a necessidade urgente de acesso a novas e mais estratégicos mercados de hidrocarbonetos, motivado pela recente crise na Ucrânia, passou assim a dominar as agendas internacionais, ocupando grande parte das atividades e iniciativas estratégicas realizadas pelas Organizações e pelos Estados, num processo dinâmico e interdependente, mas nem sempre fácil e com consequências positivas.

Assim, a colaboração estratégica entre atores Estatais e não Estatais vem assumindo especial relevância na economia global, e especialmente em África onde existe uma janela de oportunidade para reforçar a sua presença no mercado global de hidrocarbonetos, beneficiando as economias regionais africanos e essencialmente os países produtores.

Neste contexto, existe para Angola uma reflexão que se torna necessária e urgente realizar, respondendo à sempre difícil questão de saber quais os reais impactos para Angola desta “nova” geopolítica do petróleo.

Neste paradigma inovador de economia global, para fazer face aos atuais desafios energéticos emergentes, importa assim analisar e debater sobre os principais desafios e oportunidades que se colocam aos Africanos e mais concretamente a Angola e face da “nova” geopolítica do petróleo no século XXI.

PARTICIPANTS

Salim Valimamade

Salim Valimamade

Professor

Professor na Universidade Católica de Angola Cofundador da GSP/Africa Sessions
Luís de Almeida

Luís de Almeida

Professor

Especialista em Energia e Hidrocarbonetos
Luís Neves

Luís Neves

Professor

Senior Oil Trader at SONANGOL

MODERADORES

Francisco Proença Garcia

Francisco Proença Garcia

Professor Doutor

Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa. Coordenador Científico da Pós-Graduação “Inteligence e Estudos de Segurança”
Luis Bras Bernardino

Luis Bras Bernardino

Coronel do Exército

Professor e Investigador no Centro de Estudos Internacionais do Instituto Universitário de Lisboa (CEI-IUL)
Especialista em temas de Segurança e Defesa Africana
Membro da Global Strategic Platform (GSP)

A Segurança Global. Desafios e oportunidades para África

A Segurança Global.
Desafios e oportunidades para África

The seventeenth conference, in Portuguese:

Africa Sessions 17

Wednesday March 30, 2022
18.00h – GMT (Lisbon Time)

Vivemos atualmente numa sociedade caracterizada pelo fenómeno da globalização crescente, com impacto direto na economia, finanças, no desenvolvimento e na segurança. Neste contexto geopolítico desafiante, as Organizações e os Estados assumem, cada vez mais, um papel de relevo na criação de condições de segurança no sentido de contribuir para o desenvolvimento da sociedade.

A segurança global passou assim a dominar as agendas internacionais, ocupando grande parte das atividades e iniciativas estratégicas realizadas pelas Organizações e pelos Estados, num processo dinâmico e interdependente, mas nem sempre fácil e com consequências positivas.

Assim, a colaboração estratégica entre a cooperação bi e multilateral, envolvendo atores Estatais e não Estatais vem assumindo especial relevância no mundo global, e especialmente em África onde a relação e o equilíbrio entre desenvolvimento e segurança torna-se fundamental para as sociedades.

Neste paradigma inovador de segurança global, para fazer face aos atuais riscos e ameaças securitárias emergentes, importa analisar e debater sobre os principais desafios e oportunidades que se colocam aos Africanos e a África para o século XXI.

PARTICIPANTS

LUCA BUSSOTTI

LUCA BUSSOTTI

Professor Doutor

Professor e Investigador no Centro de Estudos Avançados da Universidade Federal de Pernambuco – Brasil

ANA CARINA S. FRANCO

ANA CARINA S. FRANCO

Doutoranda

Doutoranda em Relações Internacionais na Universidade Nova de Lisboa; Bolseira de Investigação no Instituto Português de Relacionais Internacionais – IPRI NOVA.

MIGUEL M. AJÚ

MIGUEL M. AJÚ

Professor Doutor

Professor Doutor Investigador no Centro de Estudos Internacionais (CEI) do Instituto Universitário de Lisboa (IUL-ISCTE)

FRANCISCO RAMOS DA CRUZ

FRANCISCO RAMOS DA CRUZ

Brigadeiro Forças Armadas Angolanas

Brigadeiro Forças Armadas Angolanas Doutorando em Relações Internacionais no ISCTE-IUL e Comentador político na Radio Nacional de Angola

MODERADORES

ANTÓNIO FERREIRA DA CRUZ

ANTÓNIO FERREIRA DA CRUZ

Tenente-Coronel GNR

Professor de Geopolítica no Instituto Universitário Militar (IUM) em Portugal

Luis Bras Bernardino

Luis Bras Bernardino

Coronel do Exército

Professor e Investigador no Centro de Estudos Internacionais do Instituto Universitário de Lisboa (CEI-IUL)
Especialista em temas de Segurança e Defesa Africana
Membro da Global Strategic Platform (GSP)

Cibersegurança. Uma problemática global.

Cibersegurança
Uma problemática global

The sixteenth conference, in Portuguese:

Africa Sessions 16

Thursday February 17th, 2022
18.00h – GMT (Lisbon Time)

O ciberespaço tem mudado a forma como nos relacionamos na sociedade dos dias de hoje, seja no contexto do indivíduo, das organizações, das empresas ou do Estado, eliminando as múltiplas barreiras societais, tais como a geográfica e o conceito de espaço e de fronteira, pois as distâncias físicas passaram a ser irrelevantes, ou a temporais, onde a questão dos fusos horários e da distância relativa perderam relevância e significado geopolítico e geoestratégico.

Por outro lado, o ciberespaço permite realizar uma diversidade enorme de atividades, sendo que muitas estão associadas ao desenvolvimento social e económico, mas outras decorrem de interesses perniciosos para a nossa sociedade. Estas últimas estão associadas a atores que se aproveitam da facilidade de anonimato que o ciberespaço permite, alguma sensação de impunidade, bem como da dificuldade de imputação, o que por sua vez prejudica a ação das forças que zelam pela proteção dos seus cidadãos, empresas e País, nomeadamente em África onde esta temática ainda é pouco trabalhada.

Neste contexto, considera-se que o carater assimétrico e disruptivo das ações que podem ser efetuadas também é uma caraterística particular do ciberespaço, o que torna mais complexa a ação de proteção e a defesa dos interesses dos cidadãos, das Empresas e dos Estados.

A cibersegurança atua neste domínio e tornou-se num paradigma essencial que passou a fazer parte da nossa realidade global e muito em particular em África. Neste contexto, importa discutir, compreender e estabelecer padrões de comportamento e regras de conduta que serão o garante de que mantemos a nossa integridade, segurança e soberania nacional.

PARTICIPANTS

HÉLDER DE JESUS

HÉLDER DE JESUS

Capitão-de-mar-e-guerra

Marinha Portuguesa Especialista em Cibersegurança e Ciberdefesa

DANIELLE JACON AYRES PINTO

DANIELLE JACON AYRES PINTO

Professora Doutora Investigadora

Especialista em Defesa Cibernética
Portugal / Brasil
JOSÉ CARLOS LOURENÇO MARTINS

JOSÉ CARLOS LOURENÇO MARTINS

Professor Doutor

IP Luso e na Academia Militar – Portugal.
Consultor Sénior em Segurança da Informação e Cibersegurança na empresa Pahl_Data
AFONSO GARRIDO “MOSQUITO”

AFONSO GARRIDO “MOSQUITO”

Major Engº

Administrador de Redes e Sistemas nas Forças Armadas de Angola

MODERADORES

ASSIS MALAQUIAS

ASSIS MALAQUIAS

Professor Doutor

Diretor do Departamento de Estudos Globais e Assuntos Marítimos da Academia Marítima da Universidade Estatal da Califórnia.
Especialista em segurança em Defesa em África
Presidente da Global Strategic Platform (GSP)
Luis Bras Bernardino

Luis Bras Bernardino

Coronel do Exército

Professor e Investigador no Centro de Estudos Internacionais do Instituto Universitário de Lisboa (CEI-IUL)
Especialista em temas de Segurança e Defesa Africana
Membro da Global Strategic Platform (GSP)

Transição Energética em Africa

TRANSIÇÃO ENERGÉTICA EM AFRICA

The fourteenth conference in the cycle,

Africa Sessions 14

Terça-Feira 14 de Setembro 2021 (Hora de Lisboa).

Os desafios sobre a segurança energética e das alterações climáticas (acordo de Paris) têm levado a muitos países a adoptarem uma matriz (novos sistemas) de produção de energias mais limpas e amigas do ambiente – A designada Transição Energética (TE). A transição energética subiu para o topo da agenda nas salas de reuniões das maiores empresas de petróleo e gás do mundo. Com a electrificação e a energia renovável em ascensão, as “Big Oil” estão a esforçar-se para se adaptar a uma transformação que pode eventualmente tornar os seus negócios obsoletos se eles não se agarrarem às oportunidades que ela traz.

A transição energética que consiste na substituição de fontes primárias de energias fósseis, como o petróleo e o gás, por fontes de energia renováveis – como a solar, eólica e hidroeléctrica. A TE representa uma ameaça à produção de petróleo e gás no longo prazo, uma vez que a energia solar e a eólica estão a ganhar terreno a nível da oferta de energia, enquanto veículos eléctricos de menor custo e melhor tecnologia de baterias estão a impulsionar grandes mudanças no lado da procura global por petróleo.

O resultado pode ser uma venda maciça de activos, pois os maiores produtores de petróleo concentram a sua produção de petróleo e gás nos países onde estas matérias primas são mais baratas e fáceis de produzir.

Para percebermos a competitividade gerada pela transição energética basta observarmos que o custo de energia fotovoltaica (solar) e eólica (vento) diminuiu 82% e 40% respectivamente, em menos de 10 anos. Hoje, a energia fotovoltaica é já a forma mais barata de produção de energia, o que se reflecte na economia de mercado com muitos consumidores a sentirem-se atraídos pela óptima relação produção-preço.

Em face disto, a Agência Internacional para as Energias Renováveis (IRENA) estima que a procura mundial por energia fóssil, incluindo petróleo e gás, comece a diminuir já a partir de 2025, levando a que o mercado passe a consumir mais energias renováveis do que fósseis a partir de 2050.

A Transição energética levou as petrolíferas a reduzir os investimentos em combustíveis fosseis, ou seja, nos activos de petróleo e gás e a aumentarem os investimentos em energias menos poluentes. As multinacionais de petróleo e gás europeias já identificaram os activos da sua actual principal área de negócios, o petróleo, que pretendem vender a nível mundial. As majors pretendem manter na sua carteira de negócios apenas activos de petróleo, ou seja blocos, que estejam em países em que produzir crude é mais barato e mais rentável.

Este facto explica a eminente fusão de activos da BP e da ENI em Angola uma vez que em cima da mesa esteve a ser avaliada a possibilidade da primeira vender alguns activos de petróleo e de gás no mundo e alguns destes no país africano.

Alias as empresas estão a transformar-se de empresas de petróleo e gás para empresas de energia. Como resultado desta transformação, grandes produtores europeus como a Total já se transformaram em empresas de energia. Recentemente, a petrolífera francesa fez um rebranding passando a chamar-se Total Energies.

Sabemos que algumas iniciativas para TE têm sido realizadas no continente africano, mas a verdade é que verificamos que a grande parte dos países africanos (tais como, Angola, Nigéria, Gabão,etc…) estão ainda muito dependentes das receitas provenientes dos recursos energéticos fósseis e menos amigas do ambiente.

Adicionalmente, as descobertas de mais reservas destes recursos fósseis, efectuadas recentemente (“stranded assets” – entende –se que sejam aqueles activos que perdem valor “antes do final de sua vida económica), colocam esses países num grande dilema sobre os seus objectivos de crescimento e desenvolvimento económico e social (SDG 7), utilizando os recursos disponíveis, ou alterar a sua matriz de produção energética para cumprir os objectivos de menor emissão de carbono a nível mundial, tendo em conta ainda, que África tem a menor taxa de acesso de energia e consumo, e é responsável por menos de 5% de emissão de carbono a nível mundial.

Está claro que é urgente os países africanos prepararem-se em conformidade.

Nesta sessão vamos analisar os desafios e soluções que a transição energética coloca aos produtores e consumidores de petróleo no Mundo em especial aos países africanos cujas economias dependem deste comoditie.

PARTICIPANTS

LUIS MIRA AMARAL

LUIS MIRA AMARAL

Professor Catedrático Convidado

Instituto Superior Técnico de Lisboa

Frederico Martins Correia

Frederico Martins Correia

Partner

Deloitte Energy/Oil & gas
Luis Correia Neves

Luis Correia Neves

Senior oil Trader

MODERATOR

Fernanda Marques

Fernanda Marques

Ceo

CEO do ITREN
Instituto da Transição Energética
Joel Costa

Joel Costa

Jornalista

Jornalista no Jornal Semanário Angolano Expansão